Um vídeo que circula na internet e no WhatsApp, em que uma mulher aparece praticando sexo oral em um homem, está sendo atrelado à cantora Anitta. Isso porque o rosto da artista foi inserido no vídeo através de uma tecnologia conhecida como deepfake, que recria digitalmente os traços físicos de uma pessoa.
A informação de que o é falso vídeo foi dada pela assessoria da cantora ao Gshow. “Não se trata de Anitta, mas sim uma ação criminosa que utiliza de recursos digitais para enganar o público, fazendo uma inserção do rosto de uma pessoa em outra. Neste caso, muito mal feito, por sinal”, diz o comunicado.
A tecnologia conhecida como deepfake consiste em recriar digitalmente, através de programas com inteligência artificial, as feições físicas de uma pessoa. Com o recurso, usado recentemente por Kendrick Lamar em um videoclipe, é possível se chegar a um resultado que exiba perfeitamente sua voz, gestos e expressões faciais.
Quem chamou a atenção para o vídeo em que o rosto de Anitta foi inserido no corpo de outra mulher foi o jornalista Bruno Sartori, que divulga vídeos de deepfake em sua conta no Twitter. Ele, que se apresenta como “deepfaker” na rede social, fez um post alertando para a gravação falsa atrelada a Anitta.
O uso de deepfakes está cada vez mais difundido e se popularizou com uma profusão de vídeos falsos de celebridades nas redes sociais. A tecnologia inclusive é muito usada no mercado pornográfico –em especial no que é conhecido como pornografia de vingança–, uma vez que a tecnologia permite pôr o rosto de uma pessoa famosa no corpo de um dublê –algo na linha do que acontece com Anitta.